Semana 42: Perseguir a Justiça
Na
quadragésima segunda semana no Perek
Shirá, que se passa durante as três semanas de luto, o cão de caça clama
aos justos que exultem o Eterno e, àqueles de coração puro, cabe erguer
cânticos de louvor (Salmo 33:1).
Interessante notar que o cão de
caça, que representa retidão, vem
depois do animal caçado por ele, a raposa, ligada a corrupção e injustiça. O
cão também é o exemplo perfeito da lealdade. Durante este período de três
semanas de luto, lembramos que depois de milênios de exílio e tantas tragédias,
o Povo de Israel ainda consegue manter-se leal e fiel a D’us, assim como o cão.
Além disso, D’us também manteve sua fé em nós. Tal lealdade e retidão, tanto
por parte do Povo Judeu e de D’us, certamente é digna de reconhecimento e
louvor.
Rabi Elazar ben
Shamúa nos ensina no Pirkê Avot que a
honra de teu aluno deve ser tão preciosa para ti como a tua própria honra; e
que a honra de teu colega seja como a tua reverência por teu mestre, e que a
reverência por teu mestre seja como o temor ao Céu (Cap. IV:12). Existe aqui
outra ligação com Tamuz: a capacidade
de olhar a todos com bons olhos, enxergando mais a fundo o grande valor e
potencial de cada um, seja ele aluno, colega, ou mestre. O cão de caça segue
muito bem o ensinamento de Rabi Elazar, tendo uma veneração ao seu dono
parecida com aquela devida aos Céus!
Na quadragésima
segunda semana a combinação das sefirot resulta em malchut shebeyesod pois com base em uma fundação judaica sólida
iremos influenciar o mundo a nossa volta e exaltar o nome de D’us.
Finalmente, a
lição de auto-aprimoramento que extraímos com o cão de caça é a de que, tal
qual este persegue a raposa, devemos sempre
“perseguir justiça” a todo custo. [1]
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