Semana 25: Ter Auto-Sacrifício para
Cumprir a Missão
E
chegamos a semana vigésima quinta, ainda no mês de Adar, onde no Perek Shirá o sapo abençoa Seu nome e reinado
por toda a eternidade (Talmud, Pesachim 56A). O cântico do sapo é dito
todo dia, duas vezes ao dia, pois é parte essencial da reza do Shemá. Esta prece expressa a idéia de
aceitarmos por completo com auto-sacrifício a majestade de D’us.
As
ações do sapo na introdução do Perek
Shirá servem de grande exemplo de como ser um emissário. O Perek Shirá explica que o sapo, por ser
anfíbio, consegue fazer o que nenhum outro animal poderia fazer. Ele voluntariamente
serve de comida para um animal terrestre que só se alimenta de animais marinhos.
Ele é como um emissário numa missão especial de total auto-sacríficio. Na
verdade, todos nós temos uma missão especial, que ninguém mais tem a
possibilidade de cumprir.
Ensina o Rabi
Elazar, o Modahita no Pirkê Avot desta semana que aquele que profana
coisas sagradas, degrada as festividades, humilha publicamente a seu próximo,
revoga o pacto de nosso pai Abrahão (a circuncisão) e interpreta a Torá em forma contraditória de seu
autêntico sentido – mesmo que possua Torá
e boas ações, não tem parte no Mundo Vindouro (Cap. III:11). Nesta semana, já começamos
a preparação para Pessach. O Shulchan Aruch, Código de Leis Judaicas,
explica que se deve preparar para Pessach
trinta dias antes do festival. As palavras do Pirkê Avot estão muito relacionadas a esta festividade.
Nesta semana a
combinação das sefirot resulta em netzach shebenetzach, a vitória
na vitória. Saímos da vitória e redenção de Adar
e Purim, e nos preparamos para os
dias de vitória e redenção de Nissan
e Pessach.
Uma lição que
aprendemos do sapo é que devemos servir a D’us com enorme auto-sacrifício,
lembrando quão temporária é nossa permanência na Terra e infinitamente pequenos
somos diante da Eternidade Divina.
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